Doutrina Espirita

Tudo bom meus amigos. Estou iniciando meu blog para obter visibilidade nas minhas posições pessoais que acredito poder contribuir com muitos espíritas incautos ou "distraídos".
Vamos tentar repassar novas idéias quanto ao ato de "ser espírita", não como um jargão ou jogo de palavras vazias ao vento, mas como um conceito profundamente ético e renovador de consciências.
Ao longo de 25 anos de vivência dentro do nosso movimento espírita, pude entender melhor a vida, e isso pretendo compartilhar contigo que estás lendo nesse momento.
Um grande abraço e espero cooperar sempre com a melhor intenção que brota do meu coração.




quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Como enxergar o personalismo

O que é o personalismo? Visão egocênctrica da vida, visão exacerbada de si próprio. Crença em sua onipotência, comportando-se de formas típicas como intolerância, indiferença ante as opiniões alheias, incapacidade de mudar ante os alvitres da vida, etc.
Personalismo é a imposição de si mesmo sobre os outros, inaceitação do outro como veículo de novas riquezas para si mesmo.
Existe muito personalismo em todos os setores da humanidade, mas no meio religioso ele se agiganta e impede o avanço das pessoas.
Atitudes desmotivadoras diante de novidades, ortodoxia nas crenças, desdém ou desqualificação de quem busca inovar para melhorar, são impecilhos encontrados onde deveria haver aceitação e tolerância entre todos.
Allan Kardec foi um homem que lutou por um ideal nobre e verdadeiro, e para isso teve que lutar contra os preconceitos da época. Foi um inovador e por isso foi combatido e perseguido e até caluniado.
O movimento espírita está seguindo Allan Kardec? Ou estão paralizando esta doutrina de amor, mas sobretudo progressista e inovadora?
Será que rotulando a doutrina e criando balizas que delimitam limites doutrinários é recomendação de seu codificador? Claro que não, mas aí entra o personalismo asfixiante que traduz o orgulho daqueles que "defendem Kardec"  mas não se sabe do quê. A doutrina é livre como movimento e todos tem direito à experiência sem que seja execrado na indiferença e desprezadoo pelos companheiros.
Vamos ver no poema do filho pródigo na sua visão metafísica o que significa o filho mais velho.
A estagnação lhe revela apenas uma ego-consciência baseada em recompensas imerecidas e que lhe restou o amargor da inveja a lhe corroer os sentimentos.
Vamos melhorar nossa condição de espíritas. Somos maiores daquilo que estamos vivenciando dentro dela. Vamos abrir nossos corações para que a mente do preconceito e do personalismo não enterre o  talento que temos o dever de multiplicar.
Abraço

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